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Prêmio foi criado para celebrar iniciativas comprometidas com a mobilidade sustentável e responsabilidade social dentre os fornecedores da empresa alemã
Porto Itapoá é vencedor do Prêmio Supplier Day 2022 da BMW
O Porto Itapoá foi o vencedor do Prêmio Supplier Day 2022, promovido pelo grupo BMW para celebrar iniciativas comprometidas com a mobilidade sustentável e responsabilidade social dentre seus fornecedores. O porto catarinense é a única empresa do setor de logística e comércio exterior a figurar entre os concorrentes na categoria sustentabilidade.
A iniciativa vencedora foi o programa de compostagem acelerada por biotecnologia realizada pelo Terminal desde fevereiro deste ano (2022). Receberam o prêmio o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, Roberto Pandolfo, e o gerente de Meio Ambiente, Christiano José de Anhaia Pereira.
Segundo Pandolfo, o programa baseia-se em dois pilares fundamentais do Porto Itapoá: responsabilidade ambiental e inovação. “Com a adesão da empresa ao ecossistema de inovação, em Joinville, conhecemos a Organa Biotech, empresa de biotecnologia com proposta de transformar resíduo orgânico em adubo de qualidade de forma ambiental e legalmente adequadas”, explicou o diretor.
A solução veio com a compostagem acelerada e compacta, que também elimina os impactos negativos das opções tradicionais de destinação dos resíduos orgânicos. A biotecnologia utilizada é produzida localmente capturando fungos e bactérias locais já adaptadas ao clima e ambiente, o que traz vantagem à produtos importados com bactérias e fungos não adaptados.
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Benefícios
Ao realizar a compostagem acelerada, o Porto Itapoá deixa de realizar o transporte para destinar ao aterro, ponderou o gerente de Meio Ambiente, Christiano José de Anhaia Pereira. “Além de prevenir a emissão de poluentes no transporte, cumpre uma importante função quanto à cadeira do carbono, pois transforma o resíduo orgânico em um produto que será incorporado a terra fazendo o sequestro do carbono”, e completa: “Depois, ao ser usado para plantio realiza o segundo sequestro de carbono pela fotossíntese das plantas.”
O produto que antes era resíduo passa por um tratamento interno e pronto para servir como base para projetos que fecham o ciclo da matéria orgânica. “Existe ainda, a possibilidade de doação do composto para os colaboradores fazerem sua própria horta em casa, trazendo mais benefícios de segurança alimentar e bem-estar social”, lembra Christiano Pereira.
Resultados
Com três meses de implementação, o processo ainda está em adaptação, mas, os resultados com os custos de transporte e destinação dos resíduos organizados já podem contabilizados e resultados futuros prospectados.
No geral, foram processadas 21 toneladas de resíduos em 10 meses, sendo 19 toneladas de resíduos orgânicos. Estima-se que foi evitado o uso de mais de 2.500 sacos plásticos com a implantação de baldes e bombonas no processo, reduzindo a utilização do plástico e consequentemente a emissão do CO² desse produto.
Também foram geradas sete toneladass de composto orgânico, endo que uma pequena parte foi distribuída em ações internas na Semana de Meio Ambiente e a grande parte está sendo reutilizada no processo da compostagem atual.
Por fim, com a compostagem dentro do Porto Itapoá, foi evitado o envio de mais de 150 toneladas de CO² no meio ambiente, levando em conta que tanto o aterro quanto o coprocessamento, soluções utilizadas anteriormente, geram a emissão de CO² maior que a compostagem.